mardi 23 septembre 2014

Poema n°45

O lagarto olha o céu curioso,
A constelação da carruagem parece partir
E as milhões de estrelas brilham que cintilam
Trocando fogo com sombra
Parecem uma certa nostalgia sentir.
O vento acompanha a estrada,
As nuvens brincam no algodão ou
Escondem-se na escuridão
E quando a estrada acaba
Todo o jogo não passa duma ilusão.
A flor sente a chuva
As abelhas regressam às casas
O campo é um mar de saudade
E a saudade uma vontade de ter asas.
A tecnologia é um beijo frio,
As pessoas despedem-se com emoção
Mas a imagem ou o som
Não substituem um abraço
No nosso coração.

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