mardi 23 septembre 2014

Poema n° 39

As horas passam ao ritmo lento do universo
O tempo nasce e morre criando eventos e memorias
Vivemos cada dia pequeníssimo numa escala gigantesca da evolução
Desde que no inicio uma explosão abriu o caminho
Até ao dia onde o calor infernal derreter os nossos corações.
Somos pequenos, eternos curiosos e lutadores
Arrebatados de paixão, prudentes ou aventureiros,
Os que vieram antes de nós já desapareceram
Os que vierem depois, nunca saberemos se virão.
O universo é uma sopa gigante onde a vida é apenas um traço
Numa torrente cosmológica do finito e infinito.
Corremos o mundo à procura de respostas
E aparecem sempre mais perguntas
Conquistamos o sonho de voar
Exploramos o desconhecido e investigamos o mistério
Construímos a humanidade e a sua evolução
Descobrimos novos caminhos, novas formas, novos meios
Inventamos a tecnologia, o futuro
Somos um mundo de acontecimentos
Que nos formou e nos forma
Na evolução incessante do ser humano.
Somos um punho fechado de odio ou
Um beijo apaixonado de amor.
Somos  homem e mulher.
Somos a racionalidade lógica que provém
Dos primeiros asteroides, das primeiras chuvas,
Das primeiras plantas e animais, das primeiras pontas de sílex,
Das primeiras batalhas, das primeiras invenções e descobertas
Até ultrapassarmos o medo, o irracionalismo, a superstição absurda.
Até o amor triunfar, até ser eu e tu!

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